domingo, 30 de março de 2014

10 maiores jogos eletrônicos da história

1- Super Metroid

Melhores-Jogos-Super-Metroid
Super Metroid  é o terceiro jogo da série Metroid, lançado em 1994 para o Super Nintendo. O jogo foi o primeiro a conter 24 Megabits no cartucho de Super Nintendo, o que foi um avanço na época, com gráficos mais apurados e som de ótima qualidade.

2- Star Wars: TIE Fighter

Melhores-Jogos-Star-Wars
Star Wars: TIE Fighter é a sequência do jogo Star Wars: X-Wing e o primeiro jogo de Star Wars que você joga do começo o fim no lado do Império Galáctico. Trata-se de um simulador de voo espacial, que utilizou um sistema gráfico de poligonais avançado e tem uma trilha sonoro épica.

3- Street Fighter II

Melhores-Jogos-Street-Fighter-II
Street Fighter II é um jogo eletrônico de luta lançado em 1991 para arcade pela Capcom. Street Fighter II ajudou a popularizar o gênero dos jogos de luta, abrindo espaço para diversos outros. É uma das franquias mais bem-sucedidas da Capcom e também é considerado por muitos um dos melhores jogos de todos os tempos. O jogo também inovou ao forçar o protagonista a viajar por diferentes países através de cenários locais.

4- StarCraft

Melhores-Jogos-Starcraft
StarCraft é um jogo de estratégia em tempo real (para alguns o melhor de todos os tempos do gênero), produzido pela Blizzard Entertainment, mesma criadora da série Warcraft. A história principal acompanha a guerra entre três espécies galáticas: os Terrans, os Zerg e os Protoss. O jogo até hoje possui milhares de fãs, a maior parte deles na Coreia do Sul.

5- Sid Meir’s Pirates!

Melhores-Jogos-Pirates
 Sid Meier’s Pirates! é um jogo baseado na versão clássica de Pirates! O jogo é baseado na época da pirataria de barcos à vela no Caribe, nos anos de 1620 a 1680, em qual o seu personagem pode viver adotando a nacionalidade de ingleses, espanhóis, holandeses ou franceses. O jogo inovou ao conduzir o jogador a um mundo aberto e não-linear.

6- Super Mario 64

Melhores-Jogos-Super-Mario-64
Super Mario 64, criado em 1996, foi um dos primeiros jogos do Nintendo 64 e o carro-chefe do console, impulsionando a venda do videogame. Este jogo revolucionou o gênero 3D, da mesma maneira que Super Mario Bros. ditou a regra para os jogos de plataforma em duas dimensões.

7- Sid Meier’s Civilization II

Melhores-Jogos-Civilization-II
Civilization II foi criado em 1996, pelo programador Sid Meier. Neste jogo de estratégia por turnos, cada jogador deve desenvolver uma civilização da pré-história até a idade contemporânea, administrando os aspectos domésticos de sua civilização, desenvolvendo tecnologias, e quando necessário, guerreando com seus vizinhos.

8- Tetris

Melhores-Jogos-Tetris
Tetris foi desenvolvido em 1984, por programadores russos. O objetivo do jogo é encaixar tetraminós, que são peças de diversos formatos que descem do topo de uma tela. Quando uma linha é completada, desaparece e dá pontos extra ao jogador. O jogo termina quando as linhas incompletas se empilham até o topo da tela do jogo.

9- Zelda: Ocarina of Time

Melhores-Jogos-Zelda-Ocarina-Time
Zelda: Ocarina of Time, criado em 1998, foi o quinto jogo da série Zelda e o primeiro jogo da franquia totalmente em 3D. O protagonista é o jovem guerreiro Link. O jogo é considerado um dos mais bem feitos da história e um dos mais bem avaliados na indústria de games, com personagem carismático e excelentes jogabilidade.

10- Super Mario Bros

Melhores-Jogos-Super-Mario-Bros
Super Mario Bros. foi lançado em 1985. Considerado um clássico dos jogos eletrônicos, foi um dos primeiros jogos de plataforma com rolagem lateral e foi o mais vendido de toda a história dos videogames.  O jogo está o topo da lista porque ajudou a revitalizar a indústria de videogame na era pós-Atari, tirando-a da grande crise que vivia. Além disso, atraiu milhões de jogadores para o videogame.

sábado, 22 de março de 2014

Ku Klux Klan: ascensão, queda e atual sobrevivência da mais radical sociedade de ódio americana

A organização que espalha ódio pelos Estados Unidos desde o século 19 está fragmentada. Mas não perdeu a capacidade de apavorar o país


Tímido, na infância, o menino Tim McVeigh, era vítima de bullying. Para evitar ao máximo as provocações, fechou-se ainda mais em um mundo próprio, onde criava planos de vingança contra outras crianças. Quando estava com 10 anos, seus pais se divorciaram e ele foi afastado das duas únicas irmãs. Mais ou menos nessa época seu avô lhe ensinou a atirar. Na adolescência, gostava de exibir suas armas de fogo no colégio. Logo começou a ler revistas como Soldier of Fortune, a bíblia dos mercenários. Adulto, entrou para o Exército e passou a frequentar células da Ku Klux Klan. Lutou e foi condecorado na Guerra do Golfo. Quando voltou para os EUA, tentou ingressar nas Forças Especiais, mas foi reprovado pelo exame psicológico. Em 31 de dezembro de 1991, deixou a carreira militar. Pouco mais de três anos depois, em 19 de abril de 1995, aos 26 anos, McVeigh estacionou uma van alugada diante do edifício federal Alfred P. Murrah, em Oklahoma. Deixou o lugar a bordo de seu carro, que havia parado previamente ali. Às 9h02 o utilitário explodiu. A mistura de fertilizante, óleo diesel e produtos químicos destroçou a fachada do prédio. No maior atentado terrorista praticado por um americano na história dos EUA, 168 pessoas morreram, incluindo 19 crianças. Uma hora e meia depois, a polícia prendeu o ex-militar, que dirigia sem licença e portava uma arma não registrada. O FBI investigou o passado do suspeito, que anos antes havia sido advertido por superiores ao comprar uma camiseta com os dizeres White Power (poder branco), durante uma manifestação da KKK. McVeigh confessou que colocou a bomba como forma de protestar contra a intromissão demasiada do Estado na vida dos cidadãos: o então presidente Bill Clinton queria aumentar o controle sobre o porte de armas.

A primeira KKK


A Ku Klux Klan nasceu como um subproduto da Guerra Civil americana, iniciada pelos estados do sul do país, inconformados com o fim da escravidão. A luta durou quatro anos, entre 1861 e 1865, e terminou com a vitória da União sobre os insurgentes, 625 mil mortos e uma imensa região destruída, com a economia estagnada e condenada à pobreza por falta de um modelo de desenvolvimento que pudesse substituir rapidamente a mão de obra escrava.

Em 1866, seis oficiais do antigo Exército Confederado fundaram um clube social em Pulaski, no Tennessee - Ku Klux é uma corruptela do grego kuklos, círculo. No ano seguinte, o grupo foi organizado como "O Império Invisível do Sul" durante uma convenção em Nashville. A organização passou a ser presidida por um "grande mago", o general confederado Nathan Bedford Forrest, um brilhante oficial da cavalaria durante a guerra - e famoso pelo ódio que nutria aos negros e aos colaboradores sulistas do Exército do Norte.

A irmandade teria como principal função a manutenção da supremacia dos brancos - especialmente depois de uma guerra em que os escravos dos antigos senhores eram agora homens livres, capazes de se organizar. Ou seja, os "novos inimigos" precisavam ser combatidos, ainda que pela intimidação e violência.

Os historiadores se dividem sobre a natureza da KKK. Para alguns, o grupo foi fruto da nostalgia de uma enorme população de veteranos de guerra - o que explica sua pesada hierarquia interna (abaixo do grande mago vêm os grandes dragões, grandes titãs e grandes cíclopes). Para outros, a Klan nasceu com políticas e objetivos bem definidos. Seria a resistência clandestina branca contra o governo do norte e sua Reconstrução Radical - que previa a divisão do sul em cinco distritos militares e eleições multirraciais.

Na prática, a Klan atuava como uma gangue de vigilantes, defendendo as propriedades dos brancos. E não era a única no período. Uma organização parecida surgiu no mesmo ano, na Louisiana: os Cavaleiros da Camélia Branca. Parte do pavor que a KKK espalhava pela região era devido ao seu figurino. Capuzes e camisolões brancos tinham duas funções: assustar negros supersticiosos e evitar a identificação dos membros pelas tropas federais que coalhavam a região. Em pouco tempo, o que era um grupo de vigia passou a promover ataques noturnos para matar negros libertos e seus apoiadores brancos. De um ex-general confederado, surgiu o Prescript, o estatuto da KKK. Além do óbvio elemento racista, o documento pregava a resistência contra algumas das práticas impostas pelo lado vencedor da Guerra Civil, como o de negar direito de voto para pessoas que se recusassem a jurar não ter lutado contra as tropas do Norte.

Mais do que apenas minorias raciais, seus milicianos atacavam políticos, a mando do Partido Democrata, que usava as turbas para tumultuar eleições e até assassinar adversários. Só que a proliferação de células acabou se transformando em embaraço até para os patrocinadores da KKK: as arruaças serviam para aumentar o controle do governo federal sobre o sul. Em 1869, o general Forrest ordenou que o grupo fosse desmantelado. O surgimento de milícias rivais forçou diversos estados a adotar legislação proibindo as atividades da Klan. Incluindo o Ato de Direitos Civis de 1871, que deu ao governo poderes para intervir militarmente em localidades onde a KKK se recusasse a depor armas -revogando o habeas corpus e impondo pesadas penalidades para organizações terroristas. Foi o fim da primeira Ku Klux Klan.



A segunda KKK


A KKK parecia morta. A repressão do governo havia funcionado. Em 1882, a Suprema Corte declarou o grupo inconstitucional - e na época a Klan praticamente havia desaparecido. Para alguns historiadores, o fim da primeira Klan deveu-se ao sucesso de seu objetivo: restaurar a supremacia branca nos estados do sul dos EUA. De fato, Carolina do Norte, Tennessee e Geórgia eram governados por simpatizantes da tal supremacia.

Mas os EUA estavam mudando. O ódio aos negros rapidamente encontrou outro alvos. O ressurgimento veio com a chegada de imigrantes europeus a partir do final do século 19, especialmente os católicos e judeus. Havia também o momento populacional interno, com o deslocamento de populações negras para áreas predominantemente brancas do Meio-Oeste. Em 1915, perto de Atlanta, na Geórgia, o coronel e pastor metodista William Simmons lançou as bases da segunda geração da KKK, inspirado pelo livro The Clansman (o homem do clã), de Thomas Dixon, publicado dez anos antes, e no extraordinário sucesso do filme O Nascimento de uma Nação, de D.W. Griffith, baseado no livro. O grupo permaneceu pequeno, mas com uma agenda de ódio mais abrangente - que incluía xenofobia e antissemitismo -, e progredia baseado na defesa do patriotismo e de um modo de vida protestante e branco típico das pequenas cidades americanas.

No cenário internacional, um novo elemento funcionou como combustível: a ascensão dos comunistas na Rússia e o crescimento do movimento sindical. Na década de 20, os membros da KKK passavam de 4 milhões. Ao contrário de 1865, a organização se expandiu geograficamente, chegando a regiões que sofriam as pressões sociais da industrialização. Em Detroit, cujo clima e cotidiano não poderiam ser mais diferentes que o dos estados do sul, arrebanhou 40 mil afiliados. A diferença de popularidade em relação ao passado era clara: a agenda da segunda encarnação da Klan tinha um apelo muito mais generalizado. "Estamos falando do auge da KKK, em que ela se torna uma espécie de grupo de apoio numa era em que não existia previdência social, por exemplo. E não eram apenas fazendeiros ou trabalhadores braçais que se assustavam com questões de imigração e de mudanças nos modos tradicionais de vida", diz Thomas Pegram, historiador e autor de One Hundred Per Cent American (Cem por Cento Americano), um estudo sobre a segunda encarnação da KKK. "Profissionais liberais também se juntaram às fileiras da Klan. A população americana na época era de quase 100 milhões, então perto de 5% fazia parte do grupo."

Massificada e com presença em círculos mais altos da sociedade, a Klan pôde exercer influência política. Elegeu xerifes, juízes, deputados e senadores. "A KKK era interessante o suficiente para o eleitorado americano. Mas os políticos que elegia eram amadores e nunca fizeram frente à turma mais experiente. Essas ambições políticas acabariam justamente criando problemas de popularidade para a Klan, pois seus candidatos acabavam parecendo pior que os políticos profissionais aos olhos do público", afirma Pegram. O caráter religioso fez ainda com que as milícias da KKK tivessem papel preponderante nos anos da Lei Seca nos EUA (entre 1920 e 1933, a fabricação e a comercialização de álcool foram proibidas no país), atuando como poder paralelo na repressão, não raramente usando a violência.



A decadência

O declínio começou quando os opositores da KKK passaram a se organizar. Grupos de pressão como a Liga Antidifamação, um poderoso lobby de defesa dos judeus, engrossaram um coro de protestos que ajudou a marginalizar a Klan. A Grande Depressão dos anos 30 também afastou gente de suas fileiras. Divisões internas e escândalos, como casos de corrupção e até uma condenação por assassinato de um líder no estado de Indiana, minaram o apoio popular. Um resultado imediato foi a fragmentação e radicalização do movimento. Grupos passaram a agir de forma independente e, de linchamentos, passaram ao terrorismo escancarado. Em Birmingham, uma das mais importantes cidades do Alabama, ataques com bombas incendiárias a residências de negros nos anos 50 eram tão constantes que a cidade ganhou o apelido de "Bom-bingham". O terror acabou criando a própria derrocada da Klan. Em 1963, um atentado a bomba a uma igreja batista do Alabama matou quatro crianças e chocou o país. O então presidente Lyndon Johnson assinou o Decreto dos Direitos Civis de 1964, um marco na história das relações raciais e da democracia nos Estados Unidos.

Ainda nos anos 60, o surgimento do Movimento pelos Direitos Civis e a mobilização pelo fim da segregação racial nos EUA (negros, por exemplo, só tiveram direito universal de voto a partir de 1965) também foram fatores que ativaram a terceira encarnação da Klan. Ativistas que vinham dos estados do norte eram alvos preferenciais da organização, e as investigações do FBI sobre diversos incidentes no sul dos EUA durante a década de 60 serviram de pano de fundo para o filme Mississippi em Chamas. Quando o governo enfim aprovou a legislação de igualdade racial, também foi restaurado um ato especial que serviu para coibir as ações da KKK no século 19 - e os ataques começaram a ficar cada vez mais isolados, embora linchamentos, por exemplo, tenham ocorrido até 1981. A Klan era uma entidade anacrônica, que sobrevivia em pequenas comunidades atrasadas nas regiões mais pobres dos EUA. Era essa a "supremacia branca"?

Pequena e furiosa

A Suprema Corte dos EUA julga todo tipo de litígio. Poucos despertaram mais curiosidade pública em 2012 que um pedido de apelação impetrado pela Ku Klux Klan no estado da Geórgia contra a decisão do Departamento de Transportes local de negar a participação do grupo no "Adote uma Rodovia", programa em que diversas organizações ao redor do país custeiam ou promovem mutirões para a limpeza de trechos de estrada. Ainda tramitando na Corte, o caso chamou a atenção não só pelo envolvimento de uma das mais temidas e notórias associações extremistas da história americana, mas pelo que soou como uma tentativa de jogada de marketing, incluindo um certo tom de desespero - enfim, algo patético.

A Ku Klux Klan nunca pareceu tão isolada. Inclusive quando se leva em conta o racha ideológico no país revelado pelos resultados da recente eleição presidencial (veja ao lado). Na América do século 21, os capuzes brancos e as cruzes incandescentes deram lugar à retórica do movimento Tea Party, um radicalismo de terno e gravata. A KKK também cheira à irrelevância: depois ter milhões de integrantes engrossando suas fileiras no século 20, hoje conta com menos de 10 mil membros. A julgar pelo caso da Geórgia, eles parecem viver uma senhora crise de identidade.

"A sociedade americana mudou bastante nas últimas décadas e isso ajudou demais a transformar a Ku Klux Klan numa organização fora de moda e vista como um bando de malucos. Vive em franca decadência desde as conquistas do movimento pelos direitos civis do final década de 60", explica o sociólogo Aaron Winter, pesquisador do grupo de estudos Extremis, que analisa movimentos de extrema direita americanos e ao redor do mundo. "E o fato de não estar conseguindo mudar esse quadro, mesmo com a polarização político-ideológica nos EUA, é evidência maior de como ela está obsoleta", acrescenta.

Se a emancipação dos negros americanos foi um duro golpe para a Klan, a ascensão de Barack Obama resultou numa oportunidade de recrutamento. "A sociedade americana ainda tem muito racismo, e a eleição de Obama por si só não iria acabar com isso¿¿, lembra Aaron Winter. O sul do país permanece uma área volátil especialmente com o crescimento da população hispânica e dos sentimentos pouco simpáticos dos americanos quando se fala de imigração. Não por acaso, é um dos assuntos favoritos nos pronunciamentos da KKK. "Somos acusados de racismo, quando na verdade apenas queremos salvaguardar os interesses da população branca americana. Não odiamos ninguém", afirmou, numa recente entrevista à rede de TV CNN, April Hanson, secretária de um grupo da Klan no estado da Geórgia. A história parece discordar da senhora Hanson, como demonstrou o atentado terrorista de Oklahoma City.



Nascida para odiar

O estatuto da primeira Ku Klux Klan é um exemplo de que a organização surgiu voltada à destruição. Conheça alguns tópicos do Prescript:

- Membros não podem ter lutado contra os confederados na Guerra Civil

- Membros devem se opor à igualdade racial

- Membros devem ser a favor de um governo de brancos

- Membros devem ser a favor do retorno dos direitos dos homens do sul, incluindo os de propriedade (e de ter escravos)

- Membros têm de estar prontos para pegar em armas contra os abusos do poder

Os estranhos "patriotas" americanos

A Ku Klux Klan pode ser o mais famoso grupo radical de direita dos EUA, mas está longe de ser o único. De acordo com a organização antirracista Southern Poverty Law Center, o número de grupos de protesto contra o governo ou intitulados "patriotas" saltou de 149 para 1 200 desde a eleição de Barack Obama em 2008. "A Ku Klux Klan nem é a mais perigosa organização nesse universo, que vem crescendo por causa da intolerância racial e dos problemas econômicos do país. É um fenômeno sem precedentes e que ocorre num momento perigoso", diz Mark Potok, pesquisador-chefe do SPLC. O espectro de intolerância é amplo. Conta com neonazistas e organizações pregando o rompimento de Estados com a União. A Segunda Emenda da Constituição dá a indivíduos o direito de portar armas e se organizar em milícias. Racistas e xenófobos dividem espaço com rebeldes nas atenções do FBI: grupos ou cidadãos que se declaram soberanos e desobrigados a respeitar as autoridades foram um dos que mais cresceram desde a chegada de Obama ao poder.



O ritual da cruz

Um dos símbolos da Ku Klux Klan é a cruz incendiada ou iluminada. O ritual é do ressurgimento do grupo, nos anos 20, e não existia no movimento original, do século 19


Brasão

O emblema circular tem uma gota de sangue no formato do número 6. Remete aos fundadores da KKK e ao sangue derramado dos brancos. Antes era em forma de cruz e tinha o símbolo do yin-yang.

Em nome de Deus

A Klan defende o homem branco, protestante e sulista. A Bíblia é parte integrante dos rituais.

Roupas brancas

A intenção era representar fantasmas de soldados mortos durante a Guerra Civil - e assustar os negros. A ideia surgiu no livro The Clansman e foi adotada pela segunda encarnação da KKK

Batismo

O novo integrante tem de recitar um juramento: "Lembrem a todo momento: fidelidade à fé jurada é honra, vida, felicidade. Mas, para quem infringi-la, significa vergonha, desgraça e morte".

Cruz em chamas


Representa o Espírito Santo e era usada em todas as reuniões da KKK. Surgiu na segunda encarnação. A ideia veio do filme O Nascimento de uma Nação (1915)

Armas nos rituais

A Klan é um grupo armado (e que defende a posse de arma como símbolo da luta do indivíduo contra o Estado, o que é garantido na Segunda Emenda da Constituição americana, que permite a criação de milícias).

Bandeira Confederada

Ela representa o Exército do Sul, que se insurgiu contra a União durante a Guerra Civil americana (1861-1865). Foi adotada em 1949.

quinta-feira, 20 de março de 2014

30 fotos raras da história do futebol

      Que o futebol é uma paixão mundial, não se discute. Confira uma lista de fotos raras incríveis que conta a história do futebol no decorrer do século XX. As imagens abarcam o futebol brasileiro e mundial. Delicie-se com as fotos do futebol jogado no Muro de Berlim, o time que jogava descalço, o goleiro trapaceiro, os jogadores de um pequeno time brasileiro que foi convidado a conhecer Che Guevara, e muitas outras.

1.

Foto-Futebol-Primeiro-Time-Futebol
Esta foto foi capturada em 1879, em Michigan, Estados Unidos. Equipe do Michigan Futebol Clube, primeiro time de futebol da história, em 1879, A foto foi tirada pela Universidade. Na fileira de trás, em pé (da esquerda para a direita): Jack A. Green, William W. Hannan, David De Tar, Charles A. Mitchell. FRank Reed e Albert S. Pettit. Linha do meio: Irving Kane Pond, Tom R. Edwards, John Chase, Charles H. Campbell. Primeira fila: Collins H. Johnton, Richard Guy DePuy e Edmund.

2.

Foto-Futebol-Che-Guevara-Madureira
Esta foto foi capturada em 1963, e mostra o time do Madureira em excursão a Cuba, com Che Guevara.

3.

Foto-Futebol-Carmelo-Cedrun
Esta foto foi capturada em 1955, e mostra Carmelo Cedrun, goleiro espanhol defendendo um chute da Inglaterra.

4.

Foto-Futebol-Primeiro-Time-Flamengo
Esta foto foi capturada em 06 de outubro de 1912, no Rio de Janeiro, e mostra o primeiro time do Flamengo.

5.

Foto-Futebol-Buarque-Toquinho-Marley
Esta foto foi capturada em 19 de março de 1980, por Frederico Mendes, no Morro da Urca, Rio de Janeiro, Brasil. Na sua primeira viagem ao Brasil, Bob Marley e sua banda fizeram um Tour pela cidade do Rio de Janeiro, acompanhados por Chico Buarque, Alceu Valença e Toquinho. No segundo dia no Brasil, Bob Marley que era apaixonado por futebol, combinou um jogo com os anfitriões, conforme registrado na foto acima.

6.

Foto-Futebol-Criancas-Francesas
Esta foto foi capturada em 1947, na França, e mostra crianças francesas jogando futebol em zona rural próxima a Paris.

7.

Foto-Futebol-Ricardo-Zamora
Esta foto foi capturada em 1931, em Barcelona, Espanha, e mostra o lendário goleiro espanhol Ricardo Zamora.

8.

Foto-Futebol-Jogadoras-Mulheres
Esta foto foi capturada em 1935, e mostra garotas treinando em Preston, Inglaterra.

9.

Foto-Futebol-Pele-Medici
Esta foto foi capturada em 1970, por Roberto Stuckert, no Rio de Janeiro, Brasil. Copa do Mundo de 1970: Pelé levanta a Taça Jules Rimet conquistada no México, ao lado do presidente Emílio Garrastazu Médici. Além da conquista da Copa, o governo de Médici ficou conhecido como um dos períodos de maior repressão e violência da ditadura.

10.

Foto-Futebol-Pele-Bicicleta
Esta foto foi capturada em 1965, por Alberto Ferreira, e mostra a famosa bicicleta de Pelé, em jogo realizado no Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil.

11.

Foto-Futebol-Bob-Marley-Wailers
Esta foto foi capturada em 1976 e mostra Bob Marley brincando com a bola em seu camarim. Ao contrário do que se diz, não é Jimi Hendrix que está jogando com Marley, mas um músico da banda “The Wailers”.

12.

Foto-Futebol-Supercopa-Cruzeiro
Esta foto foi capturada em 1991, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na Supercopa, o Cruzeiro precisava vencer o River Plate por três gol de diferença para ser campeão. Dito e feito, o time venceu por 3 a 0. Ao fim do jogo, o Cruzeiro, campeão, e a torcida, atravessaram o gramado de joelhos, pagando promessa.

13.

Foto-Futebol-Comemorando-Pelada
Esta foto foi capturada em 1 de junho de 1980, por Ricardo Azoury, no Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil. Em 1980 o Flamengo ganhou seu primeiro título brasileiro, vencendo de 3 x 2 do Atlético Mineiro. Na euforia da comemoração, esta mulher foi flagrada comemorando o título seminua.

14.

Foto-Futebol-Seminaristas-Espanha
Esta foto foi capturada em 1957, por Ramón Masats, em Madri, Espanha, e mostra uma belíssima foto de seminaristas jogando futebol em Madri.

15.

Foto-Futebol-Garrincha-Pele
Esta foto foi capturada em 1958, no Estádio Rasunda, em Estocolmo, Suécia. Garrincha ampara Pelé no choro após o quinto gol contra a Suécia na final da copa de 1958. Era a primeira vez que um país ganhava uma copa fora do seu continente. Brasil 5 x 2 Suécia.

16.

Foto-Futebol-Mapoli-Augusto-Maracanazo
Esta foto foi capturada em 1950, no Rio de Janeiro, Brasil. Mapóli, o goleiro uruguaio, consola o lateral brasileiro Augusto pela derrota na final da Copa do Mundo de 1950, o famoso Maracanazo.

17.

Foto-Futebol-Estadio-Pacaembu-1953
Esta foto foi capturada em 1953, por Alice Brill, em São Paulo, Brasil, e mostra torcedores no Estádio do Pacaembú. Esta foto faz parte do acervo do Instituto Moreira Salles (IMS).

18.

Foto-Futebol-Menino-Copa-1950
Esta foto foi capturada em 1950, por José Medeiros, no Rio de Janeiro, Brasil. Menino na arquibancada da final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã. Jogo entre Brasil e Uruguai, no qual o Uruguai sagrou-se bi-campeão mundial.

19.

Foto-Futebol-Roberto-Dinamite
Esta foto foi capturada em 1977, por Ronaldo Theobald, no Rio de Janeiro, e mostra o ídolo vascaíno Roberto Dinamite entrando em campo num jogo de Vasco x Portuguesa.

20.

Foto-Futebol-Roberto-Rojas-Foguete
Esta foto foi capturada em 1989, no Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil. Em um jogo Brasil x Chile, o goleiro chileno Roberto Rojas se jogou no chão e se cortou com uma pedra, simulando ter sido atingido por um sinalizador.

21.

Foto-Futebol-Maradona-Gol-Mao
Esta foto foi capturada em 26 de junho de 1986, na Cidade do México. No jogo das quartas-de-final da Copa do Mundo de 1986, a Argentina – que acabou se sagrando campeão mundial – eliminou a Inglaterra. O gol de Maradona ficou conhecido como “Mano de Dios”.

22.

Foto-Futebol-Momento-Silencio
Esta foto foi capturada em 1952, na Inglaterra. Jogadores do New Castle e Fulham fazem um minuto de silêncio em memória do rei George VI.

23.

Foto-Futebol-Eva-Peron
Esta foto foi capturada em 1951, na Argentina, e mostra a primeira-dama argentina Eva Perón brincando com a bola.

24.

Foto-Futebol-Garotos-Australianos
Esta foto foi capturada em 1933, na Austrália, e mostra garotos australianos jogando futebol.

25.

Foto-Futebol-Campo-Concentracao-Buchenwald
Esta foto foi capturada em 1944, na Alemanha, e mostra prisioneiros do Campo de Concentração Buchenwald jogando futebol.

26.

Foto-Futebol-Soldados-Segunda-Guerra
Esta foto foi capturada em 1939, na França, e mostra soldados britânicos jogando futebol na neve, em pleno inverno francês.

27.

Foto-Futebol-Roma
Esta foto foi capturada em 1957, em Roma, Itália, e mostra jogadores disputando partida próximos a antigas ruínas de um aqueduto romano.

28.

Foto-Futebol-Muro-de-Berlim
Esta foto foi capturada em 1962, em Berlim, Alemanha, e mostra crianças brincando de bola próximos ao famoso Muro de Berlim.

29.

Foto-Futebol-Pes-Descalcos
Esta foto foi capturada em 1949, na Inglaterra, e mostra os pés descalços do jogador nigeriano Justin Onwudiwe, durante uma turnê do time da Nigéria na Inglaterra. A maioria dos jogadores nigerianos jogavam, na época, com os pés descalços.

30.

Foto-Futebol-Time-Tibetano
Esta foto foi capturada em 1936, no Tibet, e mostra o Lhasa United, o primeiro time de futebol tibetano.

terça-feira, 18 de março de 2014

14 filmes com erros históricos absurdos

10.000 AC

10.000 a.C. é um filme de 2008, dirigido por Roland Emmerich. D’Leh é um jovem caçador de mamutes, que se apaixonou por Evolet. Quando um bando de perigosos guerreiros a sequestra, D’Leh é obrigado a liderar um pequeno grupo de caçadores em uma expedição para resgatá-la.
Erros Históricos:
- O filme mostra mamutes sendo utilizados na construção das pirâmides do Egito. Porém, estes animais viviam em terras geladas da América do Norte e norte da Ásia e não poderiam ser encontrados no deserto.
- D’Leh e seus aliados vão ao Egito resgatar seu povo, os quais foram tomados como escravos para a construção da pirâmide e da esfinge. Entretanto, tais construções só seriam criadas quase oito mil anos depois, por volta de 2500 a.C.
- As aves carnívoras da família Phorusrhacidae viveram na América do Sul e haviam sido extintas 1,8 milhões antes.
- A tribo Naku alimenta D’Leh com pimentas-vermelhas e o presenteiam com milho. Ambos vegetais são originários das Américas.
- Os mamutes e o tigre de dentes-de-sabre possuíam tamanho desproporcional no filme.

Coração Valente

Coração Valente é um filme de 1995, dirigido por Mel Gibson. No século XIII, soldados ingleses matam mulher do escocês William Wallace, bem na sua noite de núpcias. Ele resolve então liderar seu povo numa vingança pessoal que acaba deflagrando violenta luta pela liberdade.
Erros Históricos:
- Segundo os historiadores, o rei Edward I nunca instituiu o recurso da primae noctis, que permitia a nobres e oficiais ingleses tirar a virgindade de uma noiva no dia de seu casamento.
- Durante o filme, os guerreiros da Escócia usam kilts nas batalhas. Porém, esta vestimenta só foi incorporada aos escoceces a partir do século XVI.
- Após a Batalha de Falkirk, Isabella se sentiu atraída por Wallace, e eles tiveram um romance. O problema é que, quando ocorreu esta batalha, Isabella tinha apenas 3 anos de idade.
- O filme mostra que Isabella teve um filho com Wallace, Edward III. No entanto, Edward III só nasceu sete anos depois da morte de Wallace.

Gladiador

Gladiador é um filme de 2000, dirigido por Ridley Scott. Nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius, o imperador desperta a ira de seu filho Commodus ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus, o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.
Erros Históricos:
- O filme também retrata o governo de Commodus como um período de 2 anos. Na verdade, seu governo durou 12 anos.
- Commodus era filho de Marco Aurélio. Porém, nunca matou seu pai, como mostra o filme.
- O filme mostra batalhas que não aconteceram, catapultas que não foram usadas, uma raça de cão que simplesmente não existia nesta época e região, e inscrições em latim escritas de forma errada.
- No filme, os oficiais gritam “fogo” para soldados com arcos e flechas. No entanto, esta expressão só passou a ser usada com o advento das armas de fogo.

300

300 é um filme de 2007, dirigido por Zack Snyder. Em 480 a.C., o Imperador da Pérsia, Xerxes, envia seu exército para conquistar a Grécia. No entanto, a cidade grega de Esparta tem os melhores guerreiros de sua época e 300 deles estão escalados para lutarem contra os persas.
Erros Históricos:
- É pouco provável que o imperador persa Xerxes usasse vestimentas e adereços tão caricatos como mostra o filme.
- O conselho espartano era composto por membros com mais de sessenta anos de idade. O filme mostra membros mais jovens, como Theron, na faixa dos trinta e poucos anos.
- Os soldados de Esparta usavam armaduras de bronze reforçadas, e não apenas tiras de couro, como aparece no filme.
- Ao invés de apenas 300 guerreiros espartanos, como mostra o filme, os historiadores dizem que mais de 1000 soldados se juntaram ao grupo para enfrentar os persas.

O Último Samurai

O Último Samurai é um filme de 2003, dirigido por Edward Zwick. O capitão Nathan Algren, um respeitado militar norte-americano, chega ao Japão em 1870 para treinar as tropas do Imperador Meiji e eliminar os últimos samurais, acabando com as tradições milenares. Compre o filme
Erros Históricos:
- No final do século XIX, os japoneses realmente contrataram conselheiros estrangeiros para modernizar o seu exército. Porém, a maioria vinha da Europa não dos Estados Unidos.
- Katsumoto foi inspirado em Saigo Takamori, que cometeu suicídio por ter sido derrotado em batalha. Todavia, no filme, ele é morto por outra pessoa.
- É pouco provável que um soldado da Guerra Civil, como Algren, tivesse tanta facilidade em empunhar uma katana com maestria.

Apocalypto

Apocalypto é um filme de 2006, dirigido por Mel Gibson. Durante o declínio do Império Maia, pouco antes da colonização européia na América Central, um pequeno grupo que vive na floresta tropical é dizimado e capturado. Jaguar Paw é um dos capturados que tenta a todo custo defender sua família dos violentos ataques.
Erros Históricos:
- Os Maias faziam sacrifícios humanos. Porém, somente os mais fortes guerreiros capturados em batalha eram sacrificados. Além disso, o sacrifício não era uma homenagem ao deus-sol Kulkulkan, como mostra o filme.
- Os conquistadores europeus, que aparecem no fim do filme inicialmente como “salvadores da pátria” (ou seja, a ideia inicial é que eles ajudariam o povo nativo), na verdade trouxeram doenças que dizimaram grande parte da população indígena.

Memórias de uma Gueixa

Memórias de uma Gueixa é um filme de 2005, dirigido por Rob Marshall. Em 1929, Chiyo é uma menina pobre vendida a uma casa de gueixas, na cidade japonesa de Kyoto. Logo, ela começa a ser maltratada pelos donos e também pela principal gueixa, Hatsumomo, invejosa de sua beleza natural. Até que Chiyo é acolhida pela maior rival de Hatsumomo, Mameha.
Erros Históricos:
- O filme mostra as gueixas como prostitutas de luxo. Porém, estas mulheres, com trajes e maquiagem característicos, apenas flertavam com os clientes. Nunca passavam disto.

Elizabeth: A Era de Ouro

Elizabeth: A Era de Ouroé um filme de 2007, dirigido por Shekar Khapur. Inglaterra, 1585. Elizabeth I está quase há três décadas no comando da Inglaterra, mas ainda precisa lidar com a possibilidade de traição em sua própria família. Simultaneamente a Europa passa por uma fase de catolicismo fundamentalista, que tem como testa-de-ferro o rei Felipe II, da Espanha.
Erros Históricos:
- Em 1585, a rainha Elizabeth tinha 52 anos de idade. A atriz que a interpretou, Cate Blanchet, tinha apenas 36 anos.
- Ivan, o Terrível não poderia ter cortejado a rainha Elizabeth em 1585, pois havia falecido em 1584.
-O filme mostra a rainha lutando ao lado de seus soldados, com armadura e espada, no melhor estilo ‘Joana DArc’. Os historiadores dizem que isto nunca ocorreu.

O Patriota

O Patriota é um filme de 2000, dirigido por Roland Emmerich. Desde o término da guerra, Benjamin Martin renunciou à luta, vivendo em paz com sua família. Quando os ingleses levam a guerra da independência americana para dentro de sua casa, Benjamin não vê outra saída a não ser pegar em armas novamente.
Erros Históricos: – O soldado Francis Marion inspirou o personagem Benjamin Martin. Mas ele não era um homem de família como mostra o filme. Ele foi um proprietário de escravos que só se casou ao final da guerra.
- Historiadores também dizem que Francis Marion perseguia e matava índios Cherokee.
- O filme mostra a vitória dos revolucionários sobre os britânicos, na Batalha de Guilford Court House. Na verdade, os britânicos saíram vitoriosos desta batalha.

O Intrépido General Custer

O Intrépido General Custer é um filme de 1941, dirigido por Raoul Walsh. Drama de guerra que conta a história real do general Custer, desde o momento em que ele se alista na Academia Milita de West Point, passando por sua participação na guerra civil americana até sua morte.
Erros Históricos:
- O filme sugere que a promoção do general Custer dentro do exército foi causada por um erro administrativo, o que não aconteceu.
- O filme afirma que o general virou alcoólatra em 1865, quando, na verdade, ele largou o álcool depois de um incidente em 1862.
- O filme também passa a idéia que ele entrou em sua última batalha por simpatia aos indígenas. Historiadores apontam que ele entrou contrariado no campo de batalha, e não tinha nenhuma das boas intenções mostradas no filme.

Pocahontas

Pocahontas é um filme de 1995, dirigido por Eric Goldberg. Um navio parte da Inglaterra com objetivo de encontrar um ‘Novo Mundo’, tendo, entre os tripulantes, o ganancioso governador da Inglaterra, que só pensa em descobrir ouro, e o aventureiro capitão John Smith. Ao chegarem em uma terra desconhecida, John sai para explorar a região e encontra uma bela índia chamada Pocahontas.
Erros Históricos:
- No filme, Pocahontas foi retratada como adulta. Porém, segundo os historiadores, ela não tinha mais de 11 anos quando se envolveu com o inglês John Smith.
- John Smith realmente conheceu a nativa americana, mas eles nunca se apaixonaram. Ela acabou se unindo a outro inglês, chamado John Rolfe.

JFK: A Pergunta Que Não Quer Calar

JFK: A Pergunta Que Não Quer Calar é um filme de 1991, dirigido por Oliver Stone. Sem estar convencido do parecer final da Comissão Warren, que conclui ter sido o Presidente John F. Kennedy assassinado por uma única pessoa, o promotor Jim Garrison tenta provar a existência de uma conspiração.
Erros Históricos:
- No filme, David Ferrie admite ter participado de uma conspiração com o objetivo de matar Kennedy. Na vida real, ele negou a participação e inclusive se voluntariou a passar por um detector de mentiras.
- O filme também se omitiu no fato de a principal testemunha de Garrison ter sido trazida através do uso de drogas e hipnose.
- O filme afirma que o FBI, a CIA e até o exército americano estavam por trás de uma conspiração tramando a morte do presidente para que ele não acabasse com a guerra do Vietnã. Não há documentos que comprovem o fato.

Pearl Harbor

Pearl Harbor é um filme de 2001, dirigido por Michael Bay. Pouco antes do bombardeio japonês em Pearl Harbor, dois amigos que são como irmãos um para o outro se envolvem de maneira distinta nos eventos que fazem com que os Estados Unidos entrem na 2ª Guerra Mundial.
Erros Históricos:
- No filme, os dois amigos dão um jeito de entrar em seus aviões e abater diversos inimigos no ar. Na vida real, nenhum dos pilotos conseguiram abater tantos aviões.
- Os personagens são enviados para a missão de bombardear Tóquio, mas, na verdade nenhum piloto de caça foi enviado para esta missão.
- O filme mostra uma cena onde o presidente americano Franklin Delano Roosevelt levanta de sua cadeira de rodas, o que nunca aconteceu.

A Ponte do Rio Kwai

A Ponte do Rio Kwai é um filme de 1957, dirigido por David Lean. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Coronel Nicholson (Alec Guinness) e sua tropa são aprisionados pelos japoneses. Forçados a construir uma ponte sobre o Rio Kwai, o Coronel decide fazê-la bem feita, afim de humilhar os japoneses e deixar clara a superioridade britânica.
Erros Históricos:
- No filme, o coronel Nicholson tem a obsessão de construir uma ponte sólida, para elevar a moral da tropa. Na vida real, o tenete coronel Philip Toosey realmente tinha uma obsessão, manter seus homens vivos.
- O tenente coronel não queria ajudar os japoneses, mas sabia que,sem construir a ponte, seus homens acabariam mortos.