terça-feira, 27 de maio de 2014

RESUMO: Segundo Reinado

Neste resumo, você vai conhecer sobre a organização política do Segundo Reinado, assim como as relações diplomáticas entre o Brasil e outros países no período.
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Neste resumo, você vai conhecer as transformações econômicas e sociais do Segundo Reinado. Vai aprender sobre os motivos que levaram à crise e ao fim da monarquia no Brasil.
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RESUMO: Egito Antigo

Neste resumo, você vai conhecer sobre a fascinante civilização do Egito Antigo, sua organização social, política, econômica e os mistérios de sua cultura e religião
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RESUMO: Grécia Antiga

Neste resumo, você vai conhecer sobre a Grécia Antiga, uma das civilizações mais fascinantes e criativas da antiguidade, da qual herdamos a filosofia, a democracia e vários outros aspectos culturais. 
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Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcânica em diversas ondas, no início do milênio II a.C.aqueusjônicoseólios e dóricos. As populações invasoras são em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organização de clãs fundamentava-se, na crença de que descendiam do herói Heleno, filho de Deucalião e Pirra.
                                                      HELENO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doro
 
 
 
 
Xuto
 
 
 
Éolo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqueu
 
 
Ion
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
dórios
 
aqueus
 
 
jônios
 
eólios

RESUMO: Período Regencial

Neste resumo, você vai conhecer sobre o Período Regencial no Brasil, as principais transformações no país e as revoltas que quase acabaram com a unidade nacional.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Traições que influenciaram o rumo da história

A história está cheia de casos de pessoas que aparentavam ser muito confiáveis, mas se revelaram capazes de delatar e prejudicar até os melhores amigos e a pátria. Clique aqui e conheça alguns deles.



VÍDEOS:Segundo Reinado

CANAL DESCOMPLICA: GUERRA DO PARAGUAI

Animação: Guerra do Paraguai

PARTE 2

Teleaula: Fim da Escravidão no Brasil

PARTE 2




Hit's do Chico: Segundo Reinado - História Cantada


QUIZ: Segundo Reinado

POLÍTICA NO SEGUNDO REINADO
QUIZ

Economia e Crise da Monarquia
QUIZ


Atividade: Jogo sobre Sistema de Parceria

O que foi o sistema de parceria?

Os imigrantes, em grande parte europeus, vieram para substituir a mão-de-obra escrava. Boa parte tentava fugir do desemprego, buscando, no Brasil, melhores condições de vida. Outros foram seduzidos pelas propostas de parcerias dos cafeicultores. Conhecida como Sistema de Parceria, os cafeicultores propunham custear o transporte dos imigrantes europeus até suas fazendas e estes, por sua vez, pagariam os fazendeiros com trabalho. Este sistema, no geral, não obteve sucesso, em razão dos elevados juros cobrados sobre as dívidas assumidas pelos imigrantes, e também dos maus tratos sofridos por eles.
O Segundo Reinado foi um período de grandes transformações sociais, políticas e econômicas no Brasil. Dentre estas transformações, estão a vinda dos imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar nas lavouras de café e substituir, gradativamente, o trabalho escravo. Este jogo é sobre o sistema de parceria. Teste seus conhecimentos!
Para jogar, clique aqui.

20 curiosidades sobre a Guerra do Paraguai

No dia 18 de setembro de 1865, ocorre a rendição do Paraguai, depois do cerco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. É um bom momento para lembrarmos daquele que é considerada o maior conflito armado da América do Sul. Muitos historiadores consideram que esta guerra foi um grande golpe na tentativa do Paraguai se tornar uma grande potência latino-americana. Conheça 20 curiosidades sobre a Guerra do Paraguai.
A guerra ocorreu no século XIX, mais especificamente durante o Segundo Reinado, considerando a situação política brasileira. Para compreender o contexto em que a guerra ocorreu, assim como os seus desdobramentos na sociedade e política brasileiras, leia o resumo sobre o Política no Segundo Reinado.
Batalha do Avaí
- A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. A guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870.
- O conflito iniciou-se com a invasão da província brasileira de Mato Grosso pelo exército do Paraguai, sob ordens do presidente Francisco Solano López. O ataque paraguaio ocorreu após uma intervenção armada do Brasil no Uruguai, em 1863.
- Foi o último de quatro conflitos armados internacionais, na chamada Questão do Prata, em que o Brasil lutou, no século XIX, pela supremacia sul-americana, tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do Prata, e o terceiro a Guerra do Uruguai.
- Em represália à intervenção no Uruguai, Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiroMarquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso.
- A derrota do Paraguai marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países mais atrasados da América do Sul, devido a diminuição da sua população, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de guerra, entre outros motivos.
Corpo de Voluntários da Pátria
- Em 7 de janeiro de 1865, são criados os corpos de Voluntários da Pátria, que pretendiam incentivar o alistamento de civis por ideais patrióticos. No começo até que dá certo, mas logo a empolgação passa, e o trabalho de alistamento se torna cada dia mais complicado.
- Os “voluntários” começam então a ser recrutados na marra. Cada qual dava seu jeito para escapar da guerra. Uns doavam dinheiro e empregados, outros tramavam para que inimigos políticos fossem no seu lugar. Havia até quem oferecesse familiares: sobrinhos, irmãos, filhos…
- A prática mais comum, no entanto, era a aquisição de escravos para substituir o convocado. Até o governo passou a comprar negros para as batalhas. “Forças e mais forças a Caxias. Apresse a medida de compra de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército”, escreveu dom Pedro II ao ministro da Guerra.
- Estima-se que mais de 20 mil escravos tenham lutado na guerra. O número representa cerca de 16% dos soldados brasileiros. Como é de se imaginar, eram tratados como inferiores pelos companheiros. Muitos trabalhavam como criados dos soldados brancos.
- A ordem do dia para a Batalha de Tuiuti, uma das mais importantes da guerra, determinava: todos os batalhões deveriam estar a postos, inclusive “os bagageiros e camaradas (criados) dos senhores oficiais”. Era uma clara referência aos escravos que estavam na guerra.
 Saldo da Guerra do Paraguai
- O Paraguai sofreu grande redução em sua população. A guerra acentuou um desequilíbrio entre a quantidade de homens. Algumas fontes citam que 75% da população teria perecido ao final da Guerra. Estimativas atuais, contudo, fixam o percentual de perdas de vidas entre 15% e 20% da população.
- Dos cerca de 160 mil brasileiros que combateram na guerra, as melhores estimativas apontam cerca de 50 mil óbitos e outros mil inválidos. Outros ainda estimam que o número total de combatentes pode ter chegado a 400 mil, com 60 mil mortos em combate ou por doenças.
- As forças uruguaias contaram com quase 5.600 homens, dos quais pouco mais de 3.100 morreram durante a guerra devido às batalhas ou por doenças. Já a Argentina perdeu cerca de 18 mil combatentes dentre os quase 30 mil envolvidos. Outros 12 mil civis morreram devido principalmente a doenças.
- As altas taxas de mortalidade na guerra não foram decorrentes somente por conta dos encontros armados. Entre os brasileiros, pelo menos metade das mortes tiveram como causa doenças típicas de situações de guerra do século XIX. A principal causa mortis durante a guerra parece ter sido o cólera.
- Não houve um tratado de paz em conjunto. Embora a guerra tenha terminado em março de 1870, os acordos de paz não foram concluídos de imediato. As negociações foram interrompidas pela recusa argentina em reconhecer a independência paraguaia.
Retorno do Exército
- As aldeias paraguaias destruídas pela guerra foram abandonadas e os camponeses sobreviventes migraram para os arredores de Assunção, dedicando-se à agricultura de subsistência na região central do país. As terras das outras regiões foram vendidas a estrangeiros, principalmente argentinos, e transformadas em latifúndios.
- O mercado paraguaio abriu-se para os produtos ingleses e o país viu-se forçado a contrair seu primeiro empréstimo no exterior: um milhão de libras da Inglaterra, que se pode considerar a potência mais beneficiada por esta guerra.
- Depois da guerra, boa parte das melhores terras do Paraguai foi anexada pelos vencedores. O Brasil ficou com a região entre os rios Apa e Branco, aumentando para o sul o estado do Mato Grosso. A Argentina anexou o território das Missões e a área conhecida como Chaco Central.
- O Brasil, que sustentou praticamente sozinho a guerra, pagou um preço alto pela vitória. Durante os cinco anos de lutas, as despesas do Império chegaram ao dobro de sua receita, provocando uma crise financeira. A escravidão passou a ser questionada, pois os escravos que lutaram pelo Brasil permaneceram escravos.
- O Exército Brasileiro passou a ser uma força nova e expressiva dentro da vida nacional. Transformara-se numa instituição forte que, com a guerra, acabou ganhando tradição e força interna e representaria um papel significativo no desenvolvimento posterior da história do país.

Como Segundo Reinado é cobrado no Enem

Segundo Reinado foi o período que ocorreu entre 1840, quando D. Pedro II assume o poder no Brasil, até 1889, data da Proclamação da República. Este momento foi marcado por muitas transformações sociais e econômicas no país.
Segundo Reinado no Enem
Escravidão e Abolicionismo
A questão do escravismo e o movimento abolicionista tem sido um dos temas mais recorrentes na prova de história, desde o início do Enem, em 1998. A partir do novo Enem (2009 a 2011), o número de questões diminuiu, mas não quer dizer que não venha a cair nas próximas edições. Fique atento!
Após a Guerra do Paraguai (1865-1870), a escravidão passou a ser cada vez mais questionada e o movimento abolicionista, que defendia o fim da escravidão, ficou ainda mais forte. Isto porque os negros que participaram da guerra tinham a promessa de liberdade quando – e se – voltassem.
Paralelamente ao movimento abolicionista, muitas leis foram criadas com a intenção de acabar com a escravidão ou reduzir seus efeitos. Dente estas leis, estão a Lei Eusébio de Queiroz, Lei do Ventre Livre, Lei do Sexagenário, entre outras.
Em 13 de maio de 1888, a escravidão foi abolida. No entanto, o fato não significou uma devida inserção dos negros recém-libertos na sociedade brasileira. A muitos faltou trabalho e moradia, condição indispensável ao exercício da cidadania.

Vinda dos Imigrantes

À medida que o escravismo ia perdendo a força no país, a demanda de uma nova força de trabalho aumentava. A crise econômica na Europa, na segunda metade do século XIX – associada a uma forte propaganda – fez com que vários imigrantes europeus viessem ao Brasil, geralmente para trabalhar nas lavouras de café.

Questão: Crise no Período Regencial

Na prova do Enem 2010, tente resolver esta questão sobre as questões políticas, sociais e econômicas que fizeram do período Regencial um dos mais turbulantes da história brasileira.
Questão 31
Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos “barões do café”, para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial foi marcado

a) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos “barões do café”.
e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
RESPOSTA: E

VÍDEOS:Período Regencial

Teleaula: Período Regencial

PARTE 2

Teleaula: Revoltas no Período Regencial

PARTE 2


VÍDEOS:Grécia Antiga

Grandes Civilizações - Grécia Antiga


History Channel - Construindo um Império - Grécia


Vídeo aula completa - GRÉCIA - HISTÓRIA

Teleaula: De Creta à Grécia Homérica

parte 2

Teleaula: Grécia Clássica e Helenística

parte 2

Questão: Cidadania na Grécia Antiga

Na prova do Enem 2009, tente resolver esta questão sobre a forma como a cidadania era vista e praticada pelos habitantes da Grécia Antiga e as qualidades do cidadão. A resolução está logo abaixo da questão.
Questão 58:
Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.
(VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994).
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
a) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
b) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
c) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
d) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
e) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

RESPOSTA:B

Jogo: Guerreiro Hoplita

Quem eram os hoplitas?

Hoplita era, na Era Clássica da Grécia antiga, um soldado de infantaria pesada. Seu nome provém do grande escudo levado para as batalhas: o hóplon. Era o principal soldado grego da antiguidade. Sua armadura era composta de elmo, couraça (peito de armas), escudo e cnêmides. Carregavam uma longa lança ou pique de 2,5m geralmente, e uma espada curta para combates de curta distância.
Os exércitos de hoplitas lutavam corpo-a-corpo em densas colunas, formação da falange, com a ponta das lanças de várias fileiras se projetando para fora da formação golpeando na altura do peito. Apresentavam um formidável bloco de lanças sustentado acima dos ombros. Na batalha, eles avançavam sobre o inimigo como se fossem uma parede de escudos, golpeando com suas lanças sobre os escudos.
Os homens posicionados na parte de trás empurravam os que estavam na frente e golpeavam sobre eles. Essas aterrorizantes batalhas corpo a corpo normalmente eram curtas, mas fatais. Lutar em curta distância nessa formação requeria treinamento e disciplina que se tornaram um estilo de vida.
Neste jogo, você interpreta um guerreiro grego hoplita, que quer vingança contra os cíclopes que dominaram e mataram os habitantes de sua vila sem dó nem piedade. O jogo tem um gráfico legal e possui vários formatos de jogo, dando ao jogador escolha para encarar a campanha toda ou apenas lutas individuais. 
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Jogo: Conquistas de Alexandre, o Grande

Quem foi Alexandre, O Grande?

Alexandre III da Macedônia, dito o Grande ou Magno (356 a.C.-323 a.C.) foi um príncipe e rei da Macedônia, e um dos três filhos do rei Filipe II e de Olímpia do Épiro. Alexandre foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se o rei aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai.
Conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egito e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade.
Ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de tempo. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de reconhecida sorte.
Neste jogomonte sua tropa e lute com suas armas contra os inimigos, seja ágil e não deixe nenhum inimigo te atacar. Quanto mais batalhas ganhar mais conquistas terá, mais soldados, e os inimigos ficarão mais fortes, não seja derrotado, ganhe essa batalha.
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QUIZ: Período Regencial

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4 revoltas do período regencial brasileiro

O período regencial foi um período muito turbulento na história do Brasil. A abdicação de D. Pedro I, associado a insatisfações políticas e econômicas que atravessavam o país, fizeram estourar várias revoltas, a maioria com tendências separatistas, que colocaram em risco a unidade nacional. Neste sentido, conheça 4 revoltas do período regencial brasileiro. A maior parte das revoltas foram sufocadas pelas forças do governo, com exceção da Revolução Farroupilha, que terminou mediante negociação.
Cabanagem
Revolta da Cabanagem
A Cabanagem ocorreu na província do Pará, de 1835 a 1840. Seu nome deriva das cabanas construídas às margens dos rios, onde vivia a maior parte da população. Os principais líderes foram Félix Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial e a situação de miséria dos cabanos. A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior do Pará. Além disso, acarretou a morte de 40% da população da província.

Sabinada

Revolta da Sabinada
Sabinada ocorreu na província da Bahia, de 1837 a 1838. Seu nome se originou do líder do movimento, o médico Francisco Sabino. A causa principal foi a insatisfação com as autoridades impostas pelos regentes na província. A revolta resultou na organização da República Bahiense.

Balaiada

Revolta da Balaiada
Balaiada ocorreu na província do Maranhão, de 1838 a 1841. Seu nome deriva do fato que parte dos revoltosos eram fabricantes de balaios. Os principais líderes foram Manuel “Balaio”, Raimundo Gomes e Cosme. As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes e as precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos. A revolta resultou na conquista da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos.

Revolução Farroupilha

Revolução Farroupilha
Revolução Farroupilha ocorreu na província do Rio Grande do Sul, de 1835 a 1845. Seu nome se originou dos precários trajes dos revoltosos. Seus principais líderes foram Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi. As causas principais foram os altos impostos sobre produtos gaúchos e exigência por mudanças políticas. A revolta resultou na criação da República Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul e na República Juliana, em Santa Catarina. Os revoltosos foram anistiados.

Infográfico: Pará na época da Cabanagem

Neste infográfico, você vai saber como vivia a população paraense às vésperas do conflito conhecido como Cabanagem. Vai conhecer as suas condições de vida e moradia, suas relações de trabalho, suas ferramentas e o papel da mulher nas comunidades do Pará.
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10 curiosidades sobre a Cabanagem

A Cabanagem foi um importante evento ocorrido no Período Regencial Brasileiro, um dos episódios que marcam o período como um dos mais turbulentos da História do Brasil. Nesta postagem, vamos conhecer 10 curiosidades sobre a Cabanagem
Revolta da Cabanagem
- O nome da revolta veio de uma característica comum entre os rebeldes. Muito pobres e explorados na economia extrativista da região, eles moravam em cabanas simples de barro, cobertas de palha. Daí veio o nome Cabanagem.
 - O primeiro ataque da revolta ocorreu no dia 6 de janeiro de 1835. Era noite de festa de Reis no Brasil Império e o povo de Belém festejava ao luar. Autoridades portuguesas e famílias poderosas brindavam na noite de gala do Teatro da Providência.
- À saída do teatro, o presidente da província, Bernardo Lobo de Souza, foi para a casa da amante. Demorou a perceber o caos na cidade. Esgueirando-se pelos quintais, de casa em casa, conseguiu ficar escondido até o início do outro dia. Quando saiu à rua, foi morto à bala por um índio tapuio.
- Dentre os grupos de revoltosos paraenses, estavam comerciantes, fazendeiros e intelectuais apartados das decisões na província, indígenas, negros escravos e libertos, mamelucos, cafuzos, mulatos e mestiços. A diversidade étnica dos revoltosos era tamanha  que surpreendeu os soldados aliados à Regência.
- Há quem compare a tomada do palácio do governo pelos cabanos à Queda da Bastilha, marco da Revolução Francesa, em 1789. Era grande a presença de estrangeiros na região, inclusive franceses. A França costumava exilar prisioneiros na vizinha Guiana Francesa e alguns desciam até o Pará.
Cabanos tomando Belém, a capital da província do Pará
- Intrigas e traições entre os líderes cabanos causaram tanto prejuízo quanto as tropas inimigas. O primeiro presidente indicado, Félix Malcher, simpático ao Império, foi chamado de traidor e assassinado em meio à disputa de poder com o comandante de armas, Antônio Vinagre.
- Ao todo, três líderes rebeldes presidiram a província do Pará. Já na primeira gestão, uma moeda antiga passou a ser reutilizada e só valia no estado. Cabanos se apropriaram de casas de famílias portuguesas ou ligadas ao antigo regime. O porte de armas entre eles foi legalizado.
- A situação de Belém foi se tornando deplorável. Destruída pelos combates, enfrentou epidemias de varíola, cólera e beribéri. A população passava fome. O primeiro contra-ataque do governo provocou a fuga dos cabanos para o interior. A ofensiva teve a ajuda do presidente Francisco Vinagre.
- O último presidente cabano, Eduardo Angelim, foi derrotado pela poderosa esquadra do brigadeiro Francisco José Soares de Andrea. A caça aos cabanos pela Amazônia prosseguiu até 1840. Mais de 30 mil rebeldes foram executados, um terço dos habitantes da província. A tortura era comum.
- No fim da revolta, Belém só tinha, praticamente, mulheres, crianças e idosos. Muitas mulheres foram atacadas e violentadas, do lado cabano e das famílias ligadas à Regência. Parte do trabalho de troca de informações e suprimento de comida para os cabanos era feita por mulheres.